top of page

Rede de Agricultoras Paulistanas se reúne em Parelheiros

Quarta-feira, 04 de Setembro de 2019 Na semana passada, dia 30 de junho, aconteceu mais um encontro de agricultoras urbanas paulistanas. Estes encontros se iniciaram em maio de 2018, com o objetivo de levantar a demanda das mulheres por políticas públicas de acesso, produção e comercialização de produtos agroecológicos para o Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável.

Os encontros são sempre realizados nas hortas urbanas, locais de produção das mulheres, que vêm de muitas partes da cidade e entorno, como Parelheiros, Grajaú, Marsilac, Perus, Brasilândia, Capão Redondo, São Miguel Paulista, Guaianazes e Taboão da Serra. Além delas, participam também técnicas em agroecologia e representantes de instituições públicas.

Os encontros são autogestionados e compõem um plano de formação que busca a autonomia e a construção do processo de auto organização. Por isso, foram trabalhados temas como os desafios dos territórios agroecológicos, autogestão, experiências de comercialização, divisão sexual do trabalho, economia feminista, uso e produção de plantas medicinais e turismo de base comunitária, todos sempre discutidos a partir da realidade de cada território.

Neste dia 30, o encontro foi realizado no sítio Nossa Fazenda, em Parelheiros, com a presença de 27 mulheres. Uma roda de conversa debateu sobre a organização local e as atividades que envolvem a produção agroecológica, como os circuitos de comercialização que a organização está envolvida, a relação com a alimentação saudável e o espaço educativo que recebe visitas através do turismo de base comunitária.

As mulheres acompanharam uma visita guiada agroecológica e conheceram o sistema agroflorestal, as criações, as estruturas de banheiro seco e a fossa séptica instalada e a água tratada através de círculos de bananeiras. As experiências e alternativas ecológicas visitadas podem ser uma alternativa para as hortas que não possuem estruturas como banheiros e tratamento de água, relataram algumas participantes. Ficaram impressionadas com a diversidade de produção e com o aproveitamento do espaço com a criação de animais (jumentos, patos, gansos, galinhas e cachorros. A organização participa de mercados institucionais, como o PNAE, mas ainda preocupados com as outras maneiras de comercialização. Têm realizado contratos com restaurantes de São Paulo e por isso, têm incentivado e mantido os agricultores locais na produção orgânica e agroecológica. O grupo encaminhou que a próxima atividade será realizada na Zona Leste e que têm expectativas de realizar uma oficina de banheiro seco.

As expectativas são que os encontros ocorram a cada dois meses, transitando entre os territórios e agregando cada vez mais as mulheres envolvidas com os empreendimentos e produção agroecológicas.

Fonte: SempreViva Organização Feminista


Na semana passada, dia 30 de junho, aconteceu mais um encontro de agricultoras urbanas paulistanas. Estes encontros se iniciaram em maio de 2018, com o objetivo de levantar a demanda das mulheres por políticas públicas de acesso, produção e comercialização de produtos agroecológicos para o Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável.

Os encontros são sempre realizados nas hortas urbanas, locais de produção das mulheres, que vêm de muitas partes da cidade e entorno, como Parelheiros, Grajaú, Marsilac, Perus, Brasilândia, Capão Redondo, São Miguel Paulista, Guaianazes e Taboão da Serra. Além delas, participam também técnicas em agroecologia e representantes de instituições públicas.

Os encontros são autogestionados e compõem um plano de formação que busca a autonomia e a construção do processo de auto organização. Por isso, foram trabalhados temas como os desafios dos territórios agroecológicos, autogestão, experiências de comercialização, divisão sexual do trabalho, economia feminista, uso e produção de plantas medicinais e turismo de base comunitária, todos sempre discutidos a partir da realidade de cada território.

Neste dia 30, o encontro foi realizado no sítio Nossa Fazenda, em Parelheiros, com a presença de 27 mulheres. Uma roda de conversa debateu sobre a organização local e as atividades que envolvem a produção agroecológica, como os circuitos de comercialização que a organização está envolvida, a relação com a alimentação saudável e o espaço educativo que recebe visitas através do turismo de base comunitária.

As mulheres acompanharam uma visita guiada agroecológica e conheceram o sistema agroflorestal, as criações, as estruturas de banheiro seco e a fossa séptica instalada e a água tratada através de círculos de bananeiras. As experiências e alternativas ecológicas visitadas podem ser uma alternativa para as hortas que não possuem estruturas como banheiros e tratamento de água, relataram algumas participantes. Ficaram impressionadas com a diversidade de produção e com o aproveitamento do espaço com a criação de animais (jumentos, patos, gansos, galinhas e cachorros. A organização participa de mercados institucionais, como o PNAE, mas ainda preocupados com as outras maneiras de comercialização. Têm realizado contratos com restaurantes de São Paulo e por isso, têm incentivado e mantido os agricultores locais na produção orgânica e agroecológica. O grupo encaminhou que a próxima atividade será realizada na Zona Leste e que têm expectativas de realizar uma oficina de banheiro seco.

As expectativas são que os encontros ocorram a cada dois meses, transitando entre os territórios e agregando cada vez mais as mulheres envolvidas com os empreendimentos e produção agroecológicas.

Fonte: SempreViva Organização Feminista




0 visualização0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

Nós, PLP’s Pretas do Estado de São Paulo, das cidades de Americana, Araraquara, Atibaia, Bertioga, Botucatu, Campinas, Diadema, Franco da Rocha, Guarujá, Guarulhos, Hortolândia, Itaquaquecetuba, Jaú,

bottom of page